4.7.04

Em memória de Sophia

Um dos expoentes máximos da literatura portuguesa contemporânea desapareceu. A língua ficou mais pobre...




Cada dia é mais evidente que partimos
Sem nenhum possível regresso no que fomos,
Cada dia as horas se despem mais do alimento:
Não há saudades nem terror que baste.


Sophia de Mello Breyner Andresen
Antologia
Círculo de Poesia
Moraes Editores
1975

1 comentário:

Anónimo disse...

A dor da partida é táo grande mas ainda maior é a dor de sabr que não existe retorno!